sábado, 26 de janeiro de 2008

Indicativos de chamada

No final de Dezembro falamos das categorias de radioamador e dos indicativos.

Mostramos nesse "post" um exemplo de um Certificado de Amador. Este é passado quando o candidato faz prova dos seus conhecimentos, quer através de diplomas ou da prestação de provas.

O indicativo é atribuido quando se solicita a licença para estação. Será um CT + categoria + sequência de 3 letras e diz a lei, serve para identificar a estação que transmite. Manda ainda a legislação que o indicativo seja transmitido no início e no fim de cada "câmbio".

Assim todo o radioamador deve iniciar o seu "câmbio" mencionando o indicativo da estação com quem está a comunicar, seguido do seu e deve terminar esse mesmo "câmbio" da mesma maneira, ou seja, transmitindo o indicativo da estação com quem estão a comunicar e para a qual vai ser passada a palavra, seguido do seu indicativo.

Por vezes em QSO é perfeitamente compreensível que as estações que se conhecem muito bem, nem sempre dêm o indicativo a cada intervenção, pois em conversa é muito mais agradável tratarmo-nos pelos nomes. O grave é quando aparecem interlocutores desconhecidos, muitas vezes a interferirem sem respeito pelos presentes, não dando indicativo e recusando mesmo identificar-se quando questionados. Esses sim, são os "piratas" e a melhor resposta dos radioamadores é ignorá-los e não comunicar com eles, nem mesmo responder às suas provocações.

Radioamador que se preza de o ser, tem sempre um comportamento correcto e tem orgulho em transmitir o seu indicativo.
Viva o radioamadorismo.
73

domingo, 13 de janeiro de 2008

Echo-links falicitam contactos a longa distância...

É impensável falar-se (por exemplo) de Portugal para o Canadá com um rádio portátil de VHF. Este tipo de equipamento raramente dá mais do que 5 W, tem uma antena pequena e digamos que VHF não é própriamente uma banda para contactos a longa distância.
Mesmo com um rádio VHF, que dê 50 W, instalado em móvel, não é possível atingir tanta distância.

Mas... E se pegarmos no sinal de um portátil, o metermos, através de VOIP, na net e o extrairmos no outro lado do mundo e o pusermos no ar? AH... Assim, sim... Já é possível falar-se de um continente para o outro com um pequeno portátil...

Pois aí está, a combinação do radioamadorismo com as novas tecnologias, a dar um resultadão e a permitir comunicações entre o nosso país e os rádioamadores emigrantes, por esse mundo fora.

Há quem diga que VOIP não é radioamadorismo e até tem razão, mas se usarmos os equipamentos para activar os Echolinks, então temos uma mistura e já não podemos dizer que a origem do sinal não é radioamadoristica. É quase como a utilização de um repetidor, só que aqui o repetidor é substituido por um PC.

Enfim, isto é somente uma opinião de quem gosta de fazer escuta e ouvir os colegas espalhados pelo planeta (USA, Canadá, Brasil, Austrália,etc.), usando comodamente o portátil, ou mesmo o rádio de base, mas com potência muito reduzida.

Claro que não dispenso o HF para os DX puros...
Um abraço.
73

domingo, 6 de janeiro de 2008

"A Minha Rádio"

Um dos propósitos deste blog é partilhar com os leitores, descobertas que fazemos na net sobre o tema Radioamadorismo e Rádio em geral.

Pois bem, hoje logo pela manhã, quando pesquisava a net sobre rádio, encontrei um site que me prendeu ao computador durante bastante tempo e que não resisti a vir aqui recomendar.

Não me vou alargar até para não vos tirar o prazer de navegarem nesse site.

Tem fotos de rádios antigos, catálogos também muito antigos, extratos de reportagens e de programas de rádio. (Não percam "O Parafuso", que fazia as delícias quer das crianças quer dos adultos quando apareceu na rádio e do qual lá existe um extrato.)

Tem também uma rádio online que eu não resisti a ter ligada enquanto fui escrevendo estas linhas.

Tem muito mais informação sobre Rádio e Radioamadorismo.

Enfim, um mundo para descobrir... Vale a pena visitar... Chama-se "A Minha Rádio" e está em http://www.aminharadio.com/