terça-feira, 12 de agosto de 2008

Linguagem em radioamadorismo

Em radioamadorismo deve-se utilizar a linguagem corrente, não sendo permitido a utilização de códigos, além dos previstos na lei, nomeadamente o código dos "Q".
Claro que palavras obscenas e que ofendam a moral pública estão proíbidas... Mas isto não é novidade porque não é só no rádio, mas também em público, que as mesmas não são permitidas.

No entanto há quem, quer em público, quer na rádio, quer nas mais diversas situações, insista em utilizar vocábulos que além de serem ofensivos são desilegantes e sinónimo de falta de educação. Nessas alturas, nada mais há a fazer do que virar costas ou no caso da rádio, mudar de frequência ou desligar.

Embora em minoria, há gente que pensa que só se afirma em sociedade, ou que só marca o seu estilo rebelde, se roçar o grosseirismo verbal e comportamental. Para esses, a melhor resposta terá que ser a indiferença.

Em rádio, também há elementos que exageram na crítica a quem usa um tipo de linguagem mais popular ou que aqui ou ali difere do seu.

A verdade é que ouvimos, com frequência, várias bandas e não notamos qualquer diferença entre elas. Em todos os lados, como na vida, há pessoas boas e menos boas; pessoas que usam uma linguagem correcta e outras menos correcta; umas que respeitam e outras que não respeitam.

Por tudo isto é que por vezes nos sentimos inibidos de "subir à frequência" e ficamo-nos mais como "rádio-escutadores"...

Advogamos que se faça rádio em liberdade e sem preconceitos, não nos esquecendo que quem quer ser respeitado tem que começar por respeitar.
E quanto à linguagem, desde que não seja ofensiva e seja compreensível, sejamos também mais tolerantes...
Até porque, com a revisão ortográfica, vêm aí "montes" de termos novos, que há uns anos era impensavel serem considerados como bom Português...

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